Há quem se engane falando que autoestima é se sentir desejado pelo outro. Ou então que sente-se com maior autoestima quando se relaciona com pessoas. Mas a autoestima está, etimologicamente, associada a sua relação consigo mesmo.
Autoestima é a percepção e a opinião, positiva ou negativa, que cada um tem e faz de si mesmo.
E para além de apenas a apreciação do nosso “eu”, também associamos a autoestima com a aceitação de nossos corpos. Esse tema tão pautado nos últimos anos, que é a aparência e as “regras” visuais impostas pela sociedade.
A aparência e os formatos corporais afetam diretamente nossa percepção sobre nós mesmos. Como se o belo para você ou para o outro diminuísse a preciosidade do seu ser. Ou então sua inteligência, empatia e moral.
Vivemos falando sobre autoestima, autoconfiança, autoconhecimento e muitos outros “autos” que interferem diretamente na maneira como nos comportamos, agimos e pensamos no dia a dia.
Porém, nossas potencialidades não são baseadas em nossos corpos. Nossas potencialidades habitam o interior do nosso ser e a autoestima mora lá dentro de nós. É quando nossa consciência reconhece e dá o devido valor aos conteúdos que temos.
Ela é construída a partir das experiências, emoções, crenças, comportamentos e da autoimagem. É o valor que você atribui a si próprio somado à aceitação do que se é.
Abordagem Psicoterapeuta
Em abordagens da psicoterapia existem quatro pilares bem definidos da autoestima:
A autoaceitação é ter uma postura positiva para si mesmo como pessoa, é estar satisfeito e confortável em relação a si próprio, com quem você é.
Na autoconfiança, quando você tem uma postura positiva em relação às suas capacidades e ao seu desempenho.
Competência social é ter a convicção de que você sabe como fazer, como alcançar e como superar possíveis adversidades.
Na habilidade social a sua capacidade de viver experiências sociais com equilíbrio, sabendo conviver com relações fáceis ou mais complicadas. Esse processo inclui a empatia, a aptidão em fazer contatos e as reações emocionais.
Para a Arcanjoterapia, além disso, a autoestima também é definida pelo reconhecimento de sua força, seu poder pessoal. O reconhecimento da sua capacidade de ter, ser e expressar o que realmente deseja.
Como aumentar a autoestima
Agora você deve estar se perguntando como aumentar a autoestima, não é mesmo?
Além da ajuda de um médico ou psicólogo, você pode paralelamente buscar ajuda com um arcanjoterapeuta. É preciso saber que há outros caminhos para começar a experimentar uma nova visão de si mesmo. Isso irá lhe ajudar em seu crescimento pessoal e na difícil tarefa de entender que é possível aceitar a si mesmo.
Estimular a visão do que ama em si e sentir-se bem com isso pode ser uma das melhores formas de iniciar esse resgate da autoestima e do amor próprio.
Compreenda quais são seus pontos fortes e os fracos, as suas limitações e como elas surgiram é parte essencial do processo regenerativo. Se admire e não precisa ser algo complexo e grandioso, mas sim coisas simples e importantes que você já viveu ou conquistou.
Tente não se comparar, aprecie as suas próprias conquistas e deixe de lado o efeito “a grama do vizinho é sempre mais verde”, principalmente se essa comparação vem de fotos e postagens das redes sociais.
Trabalhar a autoestima é construir a própria felicidade, é reafirmar nossa personalidade e estabelecer que não devemos aceitar nada menos do que aquilo que nos faz plenamente felizes.