Atualmente, a forma como nossa sociedade enxerga e concebe felicidade tem desequilibrado o emocional e psicológico das pessoas. Porque, ao invés de desejarmos desfrutar a vida e ser mais feliz, felicidade é parecer algo e ter coisa.
A história está repleta de forças naturais e acontecimentos poderosos que mudam a realidade da Terra. As previsões de um processo de mudança no mundo estão no ar, mas ninguém sabe como será essa mudança e se haverá uma, principalmente com a pandemia do coronavírus.
Nossa realidade está incerta e esse impulso insaciável dos humanos de buscarem a felicidade significa coisas muito diferentes para cada um hoje em dia.
Antigamente, um trabalhador que transportava pedras para construir uma catedral na Idade Média ficava feliz, até mesmo inspirado, com um trabalho físico árduo que nunca mudava. Ou até uma pacata vida de agricultores numa terra distante, numa época onde não existia nem eletricidade.
Essa forma de ser feliz é inconcebível para as pessoas modernas. Nas sociedades desenvolvidas, a fórmula para a felicidade geralmente envolve conforto físico, amplo lazer, emprego estável, ensino superior, distrações infinitas por meio das redes sociais e internet e um suprimento constante de bens de consumo.
A necessidade do que as pessoas aspiram ter é mais relevante do que as coisas que ela já tem. Essas aspirações tentam nos igualar e ao mesmo tempo mostrar superioridade. A busca de ter sempre o melhor e o mais novo aumenta a diferença financeira percebida mundo afora.
Mas também iguala as pessoas por desejarem a mesma coisa. Quando se sai um pouco da “curva”, esse é taxado de esquisito ou maluco.
Essa é a construção de uma cultura de mídia consumista que destrói os valores, os costumes, a individualidade e todos os pequenos nuances da vida.
A insaciabilidade do consumo gera riscos alarmantes para a natureza. O meio ambiente devastado resultou de um comportamento descuidado e imprudente que é difícil de reverter porque, por estarmos inseridos na sociedade, todos nós participamos dele.
Nossa maneira de ser feliz remete à noção de que a realidade humana é única, e que os animais e as plantas existem para nos servir e não alcançam nosso nível superior.
Sem mudar nossa perspectiva de felicidade, nunca haverá um retorno à nossa natureza, à nossa verdade, ao desfrutar das experiências da vida que reverenciam a Terra como uma força divina.
O desafio é elevar nosso conceito de bem-estar de forma que possamos buscar a felicidade de forma mais sustentável.
Pare e pergunte a si mesmo, reflita e imagine uma cena feliz. Talvez essa cena seja um dia numa temperatura agradável, risadas, boa companhia e uma respiração profunda de satisfação.
Nenhuma dessas cenas que desejamos está conectada com bens, posses ou status. Elas remetem a comunhão, harmonia, saúde e presença.
Enquanto insistirmos em manter essa maneira robotizada de ser feliz, as pessoas não serão felizes de verdade. Busque mais leveza no seu dia a dia e aprecie os momentos. Conte sempre com um Arcanjoterapeuta para te reconectar com essa sensação de bem-estar.
Escrito por: Equipe Arcanjoterapia